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Primórdios das tatuagens em Portugal
O Expresso teve acesso exclusivo a dezenas de peles humanas tatuadas, conservadas em formol, com imagens e datas que as remetem para os finais do século XIX e inícios do século XX, quando a tatuagem era um território de marinheiros, militares e criminosos. Esta é uma verdadeira viagem no tempo.
São sinais de um passado português remoto que resistiram ao tempo no Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina de Lisboa, situado nas instalações do Hospital de Santa Maria. São marcas antigas na pele que contam os primórdios da tatuagem em Portugal. Algumas percebem-se claramente que foram feitas no peito. Outras poderão ter sido feitas nos braços, nas pernas e em tantas outras partes do corpo, mais íntimas. A nosso pedido, Pedro Henriques, técnico do Instituto, estendeu na bancada da sala de preparação as peças anatómicas, deixando claro que nada sabe sobre as suas identidades e proveniências e que ali permaneceram por acaso. Porque foram ficando. “No passado, os cadáveres que vinham para aqui eram de indigentes, pessoas não identificadas. Eventualmente criminosos. As zonas de pele tatuadas eram retiradas dos corpos dos cadáveres para evitar a sua identificação quando fossem dissecados ou usados em estudos. Ainda hoje o procedimento é o mesmo. Gostava de um dia expor estas tatuagens antigas no teatro anatómico.”
(podem ler o resto do artigo aqui)
Celebridades modernas em forma de pinturas neoclássicas
O artista decidiu retomar a obra do pintor inglês George Dawe, que pintou 329 retratos de generais russos durante a invasão de Napoleão. O projecto consiste em actualizar as pinturas, substituindo a liderança militar da época por celebridades do século XX.
Sources:
Fubiz, via Pavablog.
Retirado daqui e do link acima.
Joshua Benoliel
Desconhecia este fotógrafo. Pior ainda, pelo facto de ser Português e considerado o maior fotógrafo português do século XX.
Descobri no Aventar e decidi pesquisar um pouco mais sobre o homem.
Joshua Benoliel (Lisboa, 13 de Janeiro de 1873 – Lisboa, 3 de Fevereiro de 1932) foi um fotógrafo e jornalista de Portugal, considerado por muitos o maior fotógrafo português do inicio do século XX.
Judeu, descendente de uma família hebraica que se instalara em Gibraltar. Considerado o criador em Portugal da reportagem fotográfica. Fez a cobertura jornalística dos grandes acontecimentos da sua época, acompanhando os reis D. Carlos e D. Manuel II nas suas viagens ao estrangeiro, assim como a Revolução de 1910, as revoltas monárquicas durante a Primeira República, assim como exército português que combateu na Flandres durante a Primeira Guerra Mundial. As suas fotografias caracterizam-se pelo intimismo e humanismo com que abordava os temas.
Trabalhou para o jornal O Século e para a revista do mesmo jornal, a Ilustração Portugueza bem como para o Ocidente e Panorama, revistas da altura.