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Joshua Benoliel
Desconhecia este fotógrafo. Pior ainda, pelo facto de ser Português e considerado o maior fotógrafo português do século XX.
Descobri no Aventar e decidi pesquisar um pouco mais sobre o homem.
Joshua Benoliel (Lisboa, 13 de Janeiro de 1873 – Lisboa, 3 de Fevereiro de 1932) foi um fotógrafo e jornalista de Portugal, considerado por muitos o maior fotógrafo português do inicio do século XX.
Judeu, descendente de uma família hebraica que se instalara em Gibraltar. Considerado o criador em Portugal da reportagem fotográfica. Fez a cobertura jornalística dos grandes acontecimentos da sua época, acompanhando os reis D. Carlos e D. Manuel II nas suas viagens ao estrangeiro, assim como a Revolução de 1910, as revoltas monárquicas durante a Primeira República, assim como exército português que combateu na Flandres durante a Primeira Guerra Mundial. As suas fotografias caracterizam-se pelo intimismo e humanismo com que abordava os temas.
Trabalhou para o jornal O Século e para a revista do mesmo jornal, a Ilustração Portugueza bem como para o Ocidente e Panorama, revistas da altura.
“Tenho pena de não estar no Facebook”
Há dias em que tenho pena de não estar no Facebook. De não saber para que serve o Twitter, pena de achar ridícula essa forma de “comunicação”, essas horas infindas a teclar pensamentos, tão inócuos, vazios, inúteis, irrelevantes, ou a colocar fotos minhas giríssimo, nas férias, a rir-me e a informar que naquele dia a água estava gelada, mas que me diverti imenso, ou tantas outras situações patetas que parto do princípio que interessam a muita gente, o que talvez seja verdade, porque os inócuos, vazios e irrelevantes gostam muito de saber coisas uns dos outros, ou, como se diz no meio, de “partilhar”. Mas hoje, repito, tenho pena de não pertencer à turma. Entraria na rede e procuraria a famosa mensagem do meu compatriota Pedro, cidadão e pai, que me dizem que está muito triste com as medidas que anunciou no exercício da sua profissão actual, a de primeiro-ministro. Gostaria de lhe deixar um comentário. Embora fosse já tarefa impossível: informam-me que a sua página entretanto bloqueou, tantos eram os comentários. Seria da quantidade ou do que diziam? Seria porque as respostas não estariam a ser o que desejaria? Nunca o saberemos. Resta-me pensar alto sobre o que escreveria se tivesse acesso ao Facebook. Começaria, talvez, por estranhar que Pedro não tivesse percebido, ou não tenha ninguém ao lado que lho lembrasse, que a sua mensagem ao país, no timing, conteúdo e tom, foi uma machadada na relação que, ainda assim, ia conseguindo manter connosco. Até agora, por mais que nos doesse, víamos um homem genuinamente preocupado, arrasado pelo que tem de anunciar, mas que não vira a cara e não manda dizer por ninguém. Como por vezes o nosso pai nos tem de dizer coisas duras, alertar-nos para a realidade, e sentimos, verdadeiramente, que lhe dói tanto a ele como a nós. Nós, que sabemos bem que não adianta pensar num mundo cor-de-rosa quando ele está escuro como nunca, que sabemos que um governo, qualquer que fosse, teria de tomar medidas para tentar evitar que nos precipitemos num abismo ao qual ninguém vê o fundo. Se sabemos isso, o que há então a lamentar? Mais uma vez, o timing, conteúdo e tom, que definem um político, que mostram de que raça é feito um líder. O timing, comecemos por aí. Não sei se foi ideia do próprio chefe de governo, se foi dica dos inúmeros assessores. Sei que nos tratou como parvos. Sei que as “tácticas” políticas dos nossos partidos são confrangedoras de tão básicas, ao ponto de serem insultuosas. Um anúnico como o que levámos na sexta-feira, pela sua importância e choque, deveria ser tratado com outra dignidade e, sobretudo, com outra coragem. Como, de resto, o mesmo Passos Coelho demonstrou quando fez o discurso dos cortes de subsídios: às oito da noite em ponto, em directo em todas as televisões, sem distracções e de olhos nos olhos. Deveria lembrar-se desse dia de grande coragem política, o que levou mesmo a comentários positivos sobre a sua postura, apesar do brutal murro no estômago que nos acabara de dar. Que diferença para a passada sexta-feira. Repare-se no conceito absolutamente “inovador”: Ó Pedro, e se você fizesse a coisa numa sexta-feira, ali pelas sete e picos, falava até começar o jogo da selecção na RTP? Já viu? É só vantagens: vai-se meter o fim de semana e a coisa esfria, assim que você acabar, a malta, por mais triste e revoltada que fique resolve mas é ver a bola para afogar as mágoas, porque é o que os portugueses sempre fazem. E ainda outra vantagem espantosa: os malvados das privadas vão querer dar voz aos seus críticos às oito, mas como está a dar o jogo da selecção, essas vozinhas habituais do contra ficam esmagados pelo Ronaldo e pelo Nani, quase ninguém os vai ver ou ouvir. Não é genial?? Bom, genial não será bem a palavra, e faz lembrar a pobreza medíocre de certos truques de ilusionismo de feira de província, quando o mágico julga estar a enganar-nos e nós já percebemos que a cartola tem um fundo falso onde se esconde a pomba que ele há-de tirar, julgando que nos vai emudecer de espanto. Ou seja, como se fôssemos parvos. Para além da “táctica genial”e nunca vista, inovação absoluta no jogo político, tivemos depois direito ao recheio propriamente dito. Passos Coelho começou a falar e olhei para o relógio. Para além de achar que não percebemos porque fala àquela hora naquele dia, pensa que poderá adormecer-nos para que não ouçamos muito bem quando largar a bomba. Contei pelo relógio, foram dez minutos de vazio, como se nos esfregasse uma bolinha de algodão com água oxigenada no sítio onde nos vai espetar a agulha. Falou de crise, de dificuldades, de acordo com a troika, de metas, de objectivos, como um professor que a cada aula faz uma resenha de tudo o que deu para trás. Depois, o que já se esperava, e que está visto que é a única coisa que podemos esperar quando falar, às sete e picos ou às oito e tal: quem vive honestamente do seu trabalho vai ficar ainda com menos dinheiro.
Uma crónica fantástica, do jornalista da SIC, Rodrigo Guedes de Carvalho.
Jornalista da BBC engole câmara para transmitir a digestão
O objecto foi colocado dentro de uma cápsula, semelhante a um comprimido normal. Uma vez que a câmara está dentro do seu corpo, o jornalista deixa de ter controlo sobre ela.
Mosley conseguiu ver até mesmo os restos do seu pequeno-almoço no próprio estômago e disse que achou a experiência «mágica».
Jornalista atacada em directo!
Uma jornalista que fazia uma reportagem à entrada do hospital onde está o ex-presidente Lula da Silva foi agredida…
Há gente doida um pouco por todo o mundo.